O PSD/Madeira venceu este domingo as eleições com 36 por cento dos votos, elegendo 19 deputados. A maior subida é a do JPP que passa de cinco para nove deputados, enquanto o Bloco de Esquerda e a CDU estão fora do parlamento madeirense.
O PSD/Madeira venceu este domingo as eleições com 36 por cento dos votos, elegendo 19 deputados. A maior subida é a do JPP que passa de cinco para nove deputados, enquanto o Bloco de Esquerda e a CDU estão fora do parlamento madeirense.
Foto: Gregório Cunha - Lusa
Foto: Filipe Amorim - Lusa
O secretário-geral do PS considera que este foi um mau resultado para o PSD, apesar da vitória. Pedro Nuno Santos não quis especular sobre possibilidades de governação para respeitar as autonomias regionais.
Foto: Gregório Cunha - Lusa
Sobre eventuais acordos com outros partidos, Élvio Sousa, candidato pelo JPP, diz que não irá contactar com nenhum partido esta noite. Reafirmou ainda que o PSD está fora da equação, como de resto afirmou durante a campanha.
O PSD venceu hoje em nove dos 11 concelhos madeirenses, tendo os outros dois passado para a liderança do PS, no caso de Machico, e do JPP, no caso de Santa Cruz, segundo os resultados oficiais provisórios.
Nas eleições regionais antecipadas que hoje se realizaram, os sociais-democratas viram reduzida a amplitude da sua maioria absoluta, agora só verificada no concelho de Calheta (51,78%), quando, a 24 de setembro de 2023, a tinha conseguido em seis concelhos (ainda que em coligação com o CDS-PP).
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, o PSD ficou muito perto da maioria nos concelhos de Ponta do Sol (49,71%) e Porto Moniz (49,23%).
Aparte os concelhos em que PS e JPP venceram, a votação mais baixa do PSD ocorreu no Funchal, com 33,34%, ainda que os sociais-democratas tenham vencido em todas as 10 freguesias do maior concelho (com votações acima dos 30% e abaixo dos 40%).
Em Machico, o PSD foi a segunda força política mais votada (33,40%), perdendo o concelho para o PS por apenas 12 votos, tendo os socialistas vencido em duas das cinco freguesias (Machico e Caniçal).
O mesmo segundo lugar ficou reservado para o PSD no concelho de Santa Cruz (26,85%), onde o JPP venceu a eleição por 1.563 votos, conquistando todas as cinco freguesias.
O PS ficou em segundo lugar em todos os concelhos à exceção de Santa Cruz, que o JPP tirou ao PSD, que, por sua vez, passou a ocupar essa posição.
O JPP destronou o Chega da terceira posição conquistada em sete dos onze concelhos madeirenses nas últimas eleições, ficando em terceiro lugar em todos os círculos, com exceção de Santa Cruz, onde venceu, e Santana, onde essa posição foi conquistada pelo CDS-PP, que concorreu sozinho ao escrutínio de hoje.
O PSD ganhou em 45 das 54 freguesias da região, falhando as cinco do concelho Santa Cruz, para o JPP; duas em Machico (Machico e Caniçal) e uma no Porto Moniz (Achadas da Cruz), para o PS; e uma na Calheta (Paul do Mar), para o CDS-PP, que aí obteve maioria absoluta.
No concelho da Calheta, o PSD venceu com maioria absoluta em seis das oito freguesias, com a maior votação da eleição a registar-se na freguesia de Prazeres (60%).
O PSD venceu hoje as eleições regionais na Madeira, com 36,13% dos votos e 19 mandatos, mas sem maioria absoluta, segundo os resultados finais provisórios.
O PS foi a segunda força mais votada, com 21,32%, e elegeu 11 deputados, e o Juntos pelo Povo (JPP) foi terceiro, com 16,89% e nove deputados, segundo dados da Secretaria-Geral do Ministério de Administração Interna.
As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorreram hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores foram chamados a votar.
Em disputa nas eleições, com um círculo único, estão 47 lugares da Assembleia Legislativa Regional, aos quais concorreram 14 candidaturas (uma coligação e 13 partidos únicos).
Em relação às regionais de 24 de setembro de 2023, a única diferença em termos de concorrentes é o facto de PSD e CDS-PP (que governaram juntos nas duas últimas legislaturas) se apresentarem em listas distintas, quando no ano passado foram a votos coligados.
As eleições antecipadas de hoje ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
A taxa de abstenção nas regionais da Madeira de hoje foi de 46,60%, muito próxima da de 46,65% registada nas eleições anteriores, segundo os resultados provisórios divulgados pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna.
Depois de apuradas todas as freguesias, a abstenção situou-se nos 46,60%, quando estavam inscritos 254.522 eleitores (135.909 votantes).
Nas eleições do ano passado, a abstenção acabou por ficar nos 46,65% e, em 2019, nos 44,5%.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
O PSD venceu hoje as eleições legislativas regionais antecipadas, falhando por cinco deputados a maioria absoluta, segundo dados oficiais provisórios.
De acordo com informação disponibilizada pela Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna, os sociais-democratas obtiveram 36,13% dos votos e 19 lugares no parlamento regional, constituído por um total de 47 deputados.
A maioria absoluta requer 24 assentos.
No ano passado, nas anteriores regionais, o PSD e o CDS-PP, que concorreram coligados, elegeram 23 deputados, pelo que os sociais-democratas assinaram um acordo de incidência parlamentar com a deputada única do PAN.
Catorze candidaturas disputaram hoje os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Conseguiram também eleger deputados o PS (11), o JPP (nove), o Chega (quatro), o CDS-PP (dois), a IL e o PAN, com um eleito cada. Saem da Assembleia Legislativa, em relação à anterior composição, o BE e a CDU.
As eleições antecipadas de hoje ocorreram oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
O líder da Iniciativa Liberal falou sobre o resultado do partido na Madeira. Rui Rocha afirmou não estar completamente feliz mas aprecia a consolidação da IL no parlamento. Sobre o desafio de Paulo Cafôfo em falar com a IL, Rui Rocha foi perentório: "o melhor conselho que eu daria a Paulo Cafôfo é que não perca tempo connosco".
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Mónica Freitas mostrou-se feliz pela eleição de um deputado por parte do PAN e disse querer um programa sustentável para a Madeira.
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Nuno Melo, presidente do CDS, sublinha o contexto difícil do partido nestas eleições. O líder centrista destacou também a derrota da esquerda neste escrutínio.
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
O líder do PS na Madeira, Paulo Cafôfo, afirmou este domingo que vai procurar dialogar com outras forças partidárias para chegar a uma alternativa de Governo.
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Mariana Mortágua diz que o resultado das eleições da Madeira são uma derrota para a esquerda. A coordenadora do Bloco de Esquerda afirma que é preciso refletir e que o partido vai continuar a ser uma força política na região.
Foto: António Pedro Santos - Lusa
O primeiro-ministro deu os parabéns ao PSD/Madeira e Miguel Albuquerque pela vitória nas eleições na Madeira. Luís Montenegro acredita que o triunfo é inequívoco e que o povo da Madeira e do Porto Santo mostraram a sua intenção.
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Paulo Raimundo considera que o resultado da CDU na Madeira é negativo para os trabalhadores da região. O líder do PCP afirmou não perceber a apreciação favorável ao governo de Miguel Albuquerque.
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
O líder do Chega salientou que não há nenhuma possibilidade de acordo de governação com Miguel Albuquerque e considerou que o presidente do Governo regional não tem condições para se manter no poder.
Foto: Gregório Cunha - Lusa
Num discurso de vitória, Miguel Albuquerque falou numa vitória clara do PSD, numa derrota copiosa da esquerda, com a saída do Bloco de Esquerda e da CDU do parlamento madeirense e garantiu estar disponível para encetar diálogos.
Miguel Ganança, do Juntos Pelo Povo, diz que o partido está a aguardar com serenidade o resultado destas eleições.
Luís Miguel Rosa, do CDS Madeira, reagiu à projeção da Universidade Católica para a RTP e sublinha que o objetivo principal era a manutenção do grupo parlamentar. O responsável reconhece que o partido sai fragilizado após ter abandonado a coligação do governo regional.
O Chega lembrou que foi o único partido à direita a crescer na Madeira e que os resultados ainda são "frescos".
O PS reagiu à projeção da Católica para a RTP e afirmou que fazer análises detalhadas ainda é cedo e que vai esperar pelos números finais para uma reação mais a fundo dos resultados da votação na Madeira.
O PSD Madeira já reagiu à projeção da Católica para a RTP. Para além de falar nos valores da abstenção que continuam a ser os mesmos do último ato eleitoral na região autónoma e que o PSD volta a vencer as eleições.
A projeção da Universidade Católica para a RTP aponta para uma vitória confortável do PSD, ainda que o partido não consiga alcançar a maioria absoluta, ao alcançar entre 16 e 21 lugares dos 47 da Assembleia Legislativa regional. O PS surge em segundo, entre os 11 e os 14 deputados, seguido do Juntos Pelo Povo, Chega, CDS-PP e Iniciativa Liberal.
A projeção da Universidade Católica estima que a abstenção nas eleições da Madeira fique entre os 44 e os 49 por cento.
A votação na Madeira para um novo governo regional continua. Às 17h00, perto da final da Taça de Portugal, as votações registam um pequeno decréscimo quando comparadas com as eleições do ano passado.
As eleições legislativas regionais na Madeira registaram hoje, até às 16:00, uma afluência às urnas de 40,52%, semelhante à verificada em 2023, de acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna.
Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 39,9% até à mesma hora, também muito próxima dos 40,79% registados em 2019.
A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar, para escolher um novo parlamento e um novo governo.
Catorze candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
O cabeça de lista do PSD às eleições legislativas que hoje decorrem na Madeira, Miguel Albuquerque, reafirmou temer a ingovernabilidade na região e prometeu indicar o "parceiro favorito" para acordos, caso vença sem maioria absoluta, após a divulgação dos resultados.
"O parceiro favorito digo-lhe mais logo depois de ter a leitura dos resultados", disse aos jornalistas, depois de ter explicado que o "problema da governabilidade" decorre da "leitura da vontade popular".
Miguel Albuquerque falava aos órgãos de comunicação social após ter votado numa secção instalada na Escola Básica da Ajuda, na freguesia de São Martinho, concelho do Funchal, tendo admitido haver já cansaço da população face aos atos eleitorais sucessivos, nomeadamente as regionais de setembro de 2023, as nacionais de março e agora a regionais antecipadas.
"Claro que há um desgaste", afirmou, para logo acrescentar: "Nós tivemos três eleições de seguida e isto desgasta as instituições, as pessoas estão cansadas, mas eu acho que é positivo, neste momento, termos um índice de participação mais ou menos semelhante às últimas [regionais]."
Questionado se se sentia responsável por esse cansaço, o candidato social-democrata disse que "não" e considerou que a responsabilidade é de "quem anda sempre a marcar eleições", acusando o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
O senhor Presidente da República sabe qual foi a nossa sugestão, mas nós não vamos discutir o passado. Temos que olhar é para a frente e para o futuro", disse e explicou: "A nossa ideia é que tínhamos ganho em setembro [regionais], as eleições de março [nacionais] tinham ratificado a maioria [do PSD na região], aliás com mais [cerca de] 2.000 votos e não era necessário fazer eleições, uma vez que o presidente do Governo e candidato era o mesmo."
"Não foi esse o entendimento do senhor Presidente da República, portanto, nós neste momento estamos outra vez no escrutínio", acrescentou.
O cabeça de lista social-democrata, também líder do partido na região e presidente demissionário do executivo PSD/CDS-PP, disse ainda que a campanha da sua candidatura assentou no mote de que o "princípio da governabilidade, do equilíbrio e da confiança" é necessário para o desenvolvimento da região, vincando que "os madeirenses e os porto-santenses estão cientes disso".
"Vamos ver se isso tem reflexo nas urnas", disse.
Questionado sobre as reservas colocadas por todos os outros partidos para acordos consigo, caso vença sem maioria absoluta, Albuquerque foi perentório, ao afirmar: "Se não for eu, vão fazer com quem?"
"Eu é que sou o líder do partido. Portanto, isso é tudo fantasia", declarou, esclarecendo o PSD é um partido democrático e que o líder do partido está sujeito ao escrutínio pelos militantes.
Miguel Albuquerque insistiu na questão da governabilidade da região e reiterou o alerta para as "contingências da ingovernabilidade".
"Temo que a Madeira, à semelhança do que acontece no país, [fique] sujeita às contingências da ingovernabilidade e as contingências da ingovernabilidade levam à falta de confiança, levam ao adiamento de decisões, levam ao adiamento de investimentos e levam, sobretudo, depois à regressão económica e social", disse, realçando que a região assinala atualmente um "crescimento ímpar" em todos os setores.
O candidato do PSD declarou, por outro lado, não temer que as suas declarações à saída da secção de voto possam ultrapassar o legalmente permitido por lei em dia de eleições, sublinhando que se limitava a responder às perguntas.
"Vocês fazem as perguntas e eu dou as respostas", disse e acrescentou: "Eu sei que a gente, ultimamente, anda todos a pisar ovos, é o politicamente correto, não se pode dizer nada."
E reforçou: "Vocês fazem uma pergunta, eu tenho de responder. Se é para pisar ovos então não digo nada. Faço um sorriso e digo que o tempo está bom."
Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Contando também com as eleições legislativas esta é a terceira vez que os madeirenses vão a votos nos últimos meses. O cansaço dos eleitores pode ser um dos inimigos nesta votação.
Em dia de ir às urnas os candidatos estão alinhados. Apelam ao voto para que o tema da noite não sejam os níveis elevados de abstenção.
As eleições legislativas regionais na Madeira registaram hoje, até às 12:00, uma afluência às urnas de 20,22%, semelhante à verificada em 2023, de acordo com os dados da secretaria-geral do Ministério da Administração Interna
Nas eleições regionais anteriores, em 2023, a afluência às urnas era de 20,98% até à mesma hora, muito próxima dos 20,97% registados em 2019.
A abstenção acabou por ficar nos 46,65% no ano passado e nos 44,5% em 2019.
Em 2015, com uma taxa de abstenção de 50,42%, bateu-se o recorde desde 1976, quando se realizaram as primeiras eleições para a Assembleia Legislativa da Madeira.
As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar, para escolher um novo parlamento e um novo governo.
Catorze candidaturas disputam os 47 lugares no parlamento regional, num círculo eleitoral único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Os madeirenses votam hoje nas segundas eleições em oito meses. Foram desencadeadas por uma crise política provocada por uma investigação judicial. Miguel Albuquerque do PSD acusa o Presidente da República de ser responsável por tantas eleições seguidas.
O cabeça de lista do CDS-PP às eleições antecipadas que decorrem hoje na Madeira, José Manuel Rodrigues, considerou este sufrágio "o mais importante" para os madeirenses, apelando para que votem com responsabilidade para resolver a crise política nas região.
"Estas são as eleições mais importantes para os madeirenses e porto-santenses", disse o também líder do CDS-PP/Madeira à agência Lusa após ter votado na mesa da Câmara Municipal do Funchal.
Salientando que o voto "para além do direito é também um dever", José Manuel Rodrigues, que foi presidente da Assembleia Legislativa da Madeira desde 2019, sustentou que os madeirenses devem votar "com sentido de responsabilidade".
No seu entender, esta é a forma da Madeira ter "um quadro parlamentar que permita viabilizar um novo governo e, sobretudo, aprovar um orçamento que é absolutamente imprescindível à vida economia e social da região, aos cidadãos, famílias e às empresas".
Questionado sobre a abstenção, o candidato argumentou que "se nas últimas eleições para a Assembleia da República houve uma descida da abstenção", também perspetiva que "desta vez os níveis de votação possam manter-se ou até melhorar em relação às últimas eleições".
José Manuel Rodrigues recusou falar sobre eleição de deputados do partido, que nas últimas regionais, em 24 de setembro de 2023, concorreu em coligação com o PSD e garantiu três lugares no parlamento regional.
"Eu não gostaria de falar de partidos. Vamos falar da região. Estamos também hoje, é preciso que as pessoas tenham consciência disso, a defender a autonomia e a defender a democracia", declarou.
Para José Manuel Rodrigues, "a autonomia foi pouco abordada nestas eleições", insistindo que "não podemos deixar cair a bandeira da autonomia porque é essa capacidade de autogoverno que faz com que a Madeira possa ter progredido no passado e possa vir a desenvolver-se no futuro".
As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar e 14 candidaturas se apresentam para formar um novo parlamento e um novo governo.
Em disputa nas eleições, com um círculo único, estão 47 lugares da Assembleia Legislativa Regional e, segundo dados do Ministério da Administração Interna, estão recenseados para votar 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha de Porto Santo.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00.
Na corrida estão uma coligação e 13 partidos únicos.
As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Na última legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP, 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE, o PAN e a IL ocupavam um lugar cada.
O cabeça de lista do PSD considera que três atos eleitorais pode "causar algum cansaço nas pessoas" e que o culpado pela situação é quem "anda sempre a marcar eleições". Miguel Albuquerque recorda que o "Presidente da República sabe qual foi a nossa sugestão" que era manter o executivo em funções.
O cabeça de lista do JPP às eleições regionais da Madeira, Élvio Sousa, lembrou hoje que o direito ao voto "custou muito a conquistar", defendendo que a responsabilidade e consciência de cada um não devem ser delegadas nos outros.
"Normalmente este tipo de chuva miudinha traz alegrias e traz alguma frescura", antecipou Élvio Sousa, em declarações aos jornalistas, num centro paroquial, na freguesia de Gaula, depois de ter exercido o seu voto.
O secretário-geral do Juntos pelo Povo e líder parlamentar na Assembleia Legislativa Regional sublinhou que, numa altura em que se celebram os 50 anos do 25 de Abril de 1974, é importante lembrar "que custou muito a conquistar o voto, sobretudo votar em consciência, em tranquilidade".
"A Constituição é muito clara e hoje é um dia de lembrar isso. O poder político pertence ao povo e nunca devemos delegar nos outros a nossa responsabilidade e a nossa consciência. É esta a mensagem que eu gostaria de passar no dia de hoje, de frescura, de chuva miudinha, mas eu penso que durante a tarde com certeza vai abrir", afirmou Élvio Sousa.
O candidato admitiu que as pessoas poderão estar "cansadas" das várias eleições num curto espaço de tempo, mas acredita que "a abstenção não vai ser uma referência" neste sufrágio.
Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
O cabeça de lista da IL às eleições regionais da Madeira, Nuno Morna, considerou hoje que a abstenção deve preocupar toda a gente, realçando que o partido tudo fez para convencer os eleitores de que estas são eleições especiais.
"A abstenção é sempre um fator que preocupa e deve preocupar todas as pessoas, inclusivamente aqueles que exercem esse direito, porque também é um direito que as pessoas têm de não votar. Nós tudo fizemos para convencer as pessoas de que estão são eleições muito especiais e muito particulares, no sentido em que podem proporcionar mudanças significativas no espetro político regional", afirmou Nuno Morna, em declarações aos jornalistas.
O cabeça de lista e coordenador regional da IL falava na Escola da Vargem, no Caniço, concelho de Santa Cruz, depois de ter exercido o seu voto, às 10:45.
"Agora cada um dos madeirenses fará a sua análise, se nós, os partidos, conseguimos passar essa mensagem, eu penso que a abstenção irá baixar, se não conseguimos falhámos e, como tal, as pessoas vão ficar em casa, em números superiores, por exemplo, aos das últimas legislativas, onde houve uma redução significativa da abstenção", referiu.
Nuno Morna, que foi eleito deputado único nas regionais de setembro do ano passado, defendeu que a culpa da abstenção "é sempre dos partidos, queiram os partidos ou não".
"Somos nós, as pessoas que participam na política ativa que temos a obrigação de convencer as pessoas ou de mostrar às pessoas as virtualidades da atividade política", reforçou.
Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
TFS // MSF
Lusa/Fim
O cabeça de lista do Bloco de Esquerda às eleições regionais na Madeira, Roberto Almada, apelou hoje a que os madeirenses "acorram às urnas" e "não deixem" a abstenção vencer, lembrando a importância para o futuro da região.
"O que eu espero também enquanto eleitor é que as pessoas acorram às urnas e não deixem que seja a abstenção a vencer este ato eleitoral que é importantíssimo para o futuro da Madeira e dos madeirenses", disse o cabeça de lista do BE.
Roberto Almada falava à Lusa, via telefone, depois de votar numa secção de voto da freguesia de São Martinho, instalada na Universidade Sénior, no Funchal.
O candidato do BE acrescentou, igualmente, que "quem quer uma terra melhor e um futuro melhor, só o poderá ter se exercer o seu direito de voto".
Dessa forma, Roberto Almada apelou para que todas as pessoas vão votar, "tirando um bocadinho do seu tempo" e aproveitando o sol e bom tempo que se faz sentir na região.
Quanto aos resultados do ato eleitoral em si, Roberto Almada salientou estar "muito confiante" e, desse ponto de vista, "[a] aguardar serenamente pela decisão dos eleitores".
Mais de 254 mil eleitores são chamados hoje a votar e 14 candidaturas apresentam-se para formar um novo parlamento regional - 47 lugares - e um novo governo.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estão abertas entre as 08:00 e as 19:00.
Na corrida estão uma coligação e 13 partidos únicos. Em relação às eleições regionais de 2023, a única diferença em termos de partidos concorrentes é o facto de PSD e CDS-PP (que governaram juntos nas duas últimas legislaturas) se apresentarem em listas distintas, quando no ano passado foram a votos coligados.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
O representante da República para a Madeira, Ireneu Barreto, admitiu estar preocupado com a abstenção nas eleições regionais que decorrem hoje e adiantou estar "preparado para todos os cenários".
O juiz conselheiro referiu esperar que estas eleições antecipadas resolvam a crise política gerada com a demissão do presidente do Governo Regional (PSD/CDS), o social-democrata Miguel Albuquerque na sequência da investigação judicial relacionada com suspeitas de corrupção, em janeiro, que resultou em ser constituído arguido.
"Espero que sim, por isso é que fazemos eleições", respondeu quando questionado sobre a situação.
O juiz conselheiro acrescentou: "Espero que todos votem, os que podem devem votar para que nós tenhamos uma solução que resolva os nossos problemas".
O representante, que votou na secção da Câmara Municipal do Funchal, argumentou que votar é um direito e um dever.
"Nós temos uma grande responsabilidade, temos o nosso presente e o nosso futuro. O nosso presente e o nosso futuro dependem das eleições e do resultado das eleições que hoje decorrem", sublinhou.
Ireneu Barreto insistiu que "há tempo para tudo", para ir à serra, ao mar e também para votar.
Falando sobre a abstenção, o juiz conselheiro disse estar "preocupado, porque a taxa é elevada" na Madeira.
Mas, considerou que se deve "relativizar o problema da abstenção", já que existem "40 e tal mil eleitores fantasma".
"De qualquer modo, a abstenção em setembro [nas últimas eleições regionais] foi por volta de 46%, se deduzirmos 17% andará na casa dos 30%. Na minha perspetiva é muito. Devíamos ter uma abstenção na casa dos 20%, era ótimo", argumentou.
O representante da República ainda apontou estar "preparado para todos os cenários" que saiam das eleições antecipadas de hoje", salientando que "em democracia há sempre soluções".
As eleições legislativas regionais antecipadas na Madeira decorrem hoje, num escrutínio em que mais de 254 mil eleitores são chamados a votar e 14 candidaturas se apresentam para formar um novo parlamento e um novo governo.
Em disputa nas eleições, com um círculo único, estão 47 lugares da Assembleia Legislativa Regional e, segundo dados do Ministério da Administração Interna, estão recenseados para votar 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha de Porto Santo.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estarão abertas entre as 08:00 e as 19:00.
Na corrida estão uma coligação e 13 partidos únicos.
As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
Na última legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP, 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE, o PAN e a IL ocupavam um lugar cada.
O cabeça de lista do PS às eleições legislativas na Madeira já exerceu o seu direito de voto. Aos jornalistas, Paulo Cafôfo afirmou que "os madeirenses têm o poder nas suas mãos. Às vezes esquecem-se que o voto é uma arma".
A cabeça de lista do PAN às eleições regionais da Madeira, Mónica Freitas, apelou hoje ao voto, argumentando que o futuro da região é responsabilidade de cada cidadão, e espera ser reeleita deputada.
"Deixo esse apelo, todas as pessoas que vão votar, porque é responsabilidade de todos nós o resultado desta noite e é importante que todos nos sintamos envolvidos nas decisões políticas e em quem queremos que nos represente na Assembleia Legislativa Regional", afirmou Mónica Freitas, em declarações aos jornalistas, depois de exercer o seu voto, na Escola das Figueirinhas, na freguesia do Caniço, concelho de Santa Cruz, cerca das 10:00.
A também porta-voz do PAN/Madeira, que foi eleita deputada única nas regionais de setembro do ano passado, considerou que "desta vez as pessoas também estão mais alertas e conscientes para a importância do seu voto, a importância que isso terá para o rumo e para o futuro da região".
Questionada se espera manter o número de deputados no parlamento regional, Mónica Freitas, referiu a ligeira subida em número de votos nas últimas legislativas nacionais, apontando que acredita que também na Madeira poderá acontecer esse crescimento.
"Nesse sentido, esperamos pelo menos manter esse eleitorado dos 3.000 [número de votos nas últimas regionais] de forma a conseguirmos eleger novamente uma pessoa, neste caso eu, para estar representada na Assembleia Legislativa Regional", realçou.
Nas eleições de hoje, 14 candidaturas disputam os 47 lugares do parlamento regional, num círculo único: ADN, BE, PS, Livre, IL, RIR, CDU (PCP/PEV), Chega, CDS-PP, MPT, PSD, PAN, PTP e JPP.
Nas legislativas regionais, o representante da República, cargo ocupado por Ireneu Barreto, convida uma força política a formar governo em função dos resultados (que têm de ser publicados), após a auscultação dos partidos com assento parlamentar na atual legislatura.
Em setembro de 2023, a coligação PSD/CDS-PP venceu sem maioria absoluta e elegeu 23 deputados. O PS conseguiu 11, o JPP cinco o Chega quatro, enquanto a CDU, a IL, o PAN (que assinou um acordo de incidência parlamentar com os sociais-democratas) e o BE obtiveram um mandato cada.
As eleições antecipadas ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
O cabeça de lista da CDU (PCP/PEV) na Madeira, Edgar Silva, mostrou-se hoje confiante naquela que considera ser uma etapa "para mais e melhor democracia" na região.
"Aqui nesta escola, que tem muita participação, ainda é cedo para ter indicadores acerca da mobilização das pessoas para a participação ativa no ato eleitoral, mas eu estou confiante que esta será uma importante etapa, nesta região, para que possamos ter mais e melhor democracia", disse Edgar Silva.
Edgar Silva falava à Lusa depois de votar numa secção de voto da freguesia de Santa Luzia, instalada na Escola Secundária Francisco Franco, no centro do Funchal.
O também coordenador regional da CDU reiterou estar expectante que do ato eleitoral de hoje "resultarão melhores condições para que a Região Autónoma da Madeira possa ter a perspetivas de mais e melhor democracia no futuro".
Mais de 254 mil eleitores são chamados hoje a votar e 14 candidaturas apresentam-se para formar um novo parlamento e um novo governo.
Em disputa nas eleições, com um círculo único, estão 47 lugares da Assembleia Legislativa Regional e, segundo dados do Ministério da Administração Interna, estão recenseados para votar 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha de Porto Santo.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estão abertas entre as 08:00 e as 19:00.
Na corrida estão uma coligação e 13 partidos únicos. Em relação às eleições regionais de 2023, a única diferença em termos de partidos concorrentes é o facto de PSD e CDS-PP (que governaram juntos nas duas últimas legislaturas) se apresentarem em listas distintas, quando no ano passado foram a votos coligados.
As eleições antecipadas de hoje ocorrem oito meses após as mais recentes legislativas regionais, depois de o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento madeirense, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção.
O executivo está desde então em gestão.
Na última legislatura, a Assembleia Legislativa da Madeira tinha 20 representantes do PSD, três do CDS-PP, 11 do PS, cinco do JPP e quatro do Chega. A CDU, o BE, o PAN e a IL ocupavam um lugar cada.
As 292 secções de voto distribuídas pelas 54 freguesias dos 11 concelhos do arquipélago estão abertas entre as 8h00 e as 19h00. Segundo o Ministério da Administração Interna (MAI), estão inscritos 254.522 eleitores, dos quais 249.075 na ilha da Madeira e 5.447 na ilha do Porto Santo.
Diogo Pereira - Antena 1
Na contagem decrescente para as eleições na Madeira, um dos temas de campanha prende-se com as dificuldades económicas que atingem parte da população do arquipélago. De acordo com o recente relatório Portugal Balanço Social, um em cada quatro madeirenses vive em situação de pobreza.
Marco António Sousa - Antena 1
No arquipélago da Madeira, os partidos espalharam cartazes por todo o lado, com apelos ao voto, a pouco mais de uma semana das eleições regionais.
Nuno Patrício - RTP
Cerca de cinco por cento dos habitantes da Madeira têm nacionalidade venezuelana. É a comunidade mais representativa na Região Autónoma. Nos anos de 1940, foram muitos os madeirenses que procuraram na Venezuela melhores condições de vida, mas nos últimos anos a tendência mudou.
Oito meses depois, os madeirenses regressam às urnas no próximo dia 26 de maio para eleger a Assembleia Legislativa Regional. As eleições antecipadas ocorrem depois de o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, ter dissolvido o parlamento da Madeira, na sequência da crise política desencadeada em janeiro, quando o líder do Governo Regional (PSD/CDS-PP), Miguel Albuquerque, foi constituído arguido num processo em que são investigadas suspeitas de corrupção. A campanha eleitoral para a escolha dos 47 deputados arrancou no passado dia 12 e envolve 14 candidaturas.